sábado, 6 de setembro de 2008

Revolução Industrial – BIOLOGIA

Foi a partir da Revolução Industrial que a poluição passou a constituir um problema para a humanidade. É lógico que já existiam exemplos de poluição anteriormente, em alguns casos até famosos (no Império Romano, por exemplo). Mas o grau de poluição aumentou muito com a industrialização e urbanização, e a sua escala deixou de ser local para se tornar planetária. Isso não apenas porque a indústria é a principal responsável pelo lançamento de poluentes no meio ambiente, mas também porque a Revolução Industrial representou a consolidação e a mundialização do capitalismo, que tem na indústria a sua atividade econômica de vanguarda, acarreta urbanização, com grandes concentrações humanas em algumas cidades. A própria aglomeração urbana já é por si só uma fonte de poluição, pois implica numerosos problemas ambientais, como o acúmulo de lixo, o enorme volume de esgotos, os congestionamentos de tráfego etc.
Mas o importante realmente é que o capitalismo é um sistema econômico voltado para a produção e acumulação constante de riquezas. E tais riquezas nada mais são do que mercadorias, isto é, bens e serviços produzidos – geralmente em grande escala – para a troca, para o comércio. Praticamente tudo que existe e tudo o que é produzido, passa a ser mercadoria com desenvolvimento do capitalismo. Sociedades, indivíduos, natureza, espaço, mares, florestas, subsolo: tudo tem de ser útil economicamente, tudo deve ser utilizado no processo produtivo. O importante nesse processo não é o que é bom ou justo e sim o que trará maiores lucros em curto prazo. Assim derrubam-se matas sem se importar com as conseqüências em longo prazo; acaba-se com as sociedades preconceituosamente rotuladas de “primitivas”, porque elas são vistas como empecilhos para essa forma de “progresso”, entendido como acumulação constante de riquezas, que se concentram sempre nas mãos de alguns.
A partir da Revolução Industrial, com o desenvolvimento do capitalismo, a natureza vai pouco a pouco deixando de existir para dar lugar a um meio ambiente transformado, modificado, produzido pela sociedade moderna. O homem deixa de viver em harmonia com a natureza e passa a dominá-la, dando origem ao que se chama de segunda natureza: a natureza modificada ou produzida pelo homem – como meio urbano, por exemplo, com seus rios canalizados, solos cobertos por asfalto, vegetação nativa completamente devastada, assim como a fauna original da área, etc.-, que é muito diferente da primeira natureza, a paisagem natural sem intervenção humana.
Contudo, esse domínio da tecnologia moderna sobre o meio natural traz conseqüências negativas para a qualidade da vida humana em seu ambiente. O homem, afinal, também é parte da natureza, depende dela para viver, e acaba sendo prejudicado por muitas dessas transformações, que degradam sua qualidade de vida.
Aglomeração humana em moradias insalubres provoca epidemias de febre tifóide e cólera.
Nos bairros industriais das metrópoles modernas aglomeravam-se trabalhadores de aspecto cansado e que viviam quase na miséria. Tudo isso foi devido às instalações de máquinas nas fábricas porque não tinha claridade direito.
Dessa forma podemos entender que o modo de vida dos trabalhadores era precário e por isso adoeciam freqüentemente.
Motivos que levavam os trabalhadores a adoecer:
Alimentação inadequada;
Trabalho forçado por disciplinas e multas;
Pouco tempo para comer e dormir;
Tornaram-se cada vez mais famintos e uma tentativa de competir com as novas máquinas, trabalhava cada vez mais barato;
O poder de consumo era muito restrito devido ao alto preço de todas as coisas necessárias á vida;
Os trabalhadores tinham que se adaptar e seguir o ritmo das máquinas sob pena de receber multas;

As crianças eram as que mais sofriam por que:
Quando atrasavam ou faltavam, eram punidas com espancamento;
Ficavam sem comer das 8 horas da manhã até as 7 horas da noite;
Quando as fábricas paravam para reparos, as crianças tinham que trabalhar mais para recuperar o tempo parado, além disso, tinham que trabalhar em pé todo o tempo; muito freqüentemente, havia acidentes nas máquinas com as crianças.